6 passos para criar um jardim vertical!

Gustavo de Campos Gustavo de Campos
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Eles estão na moda, estão dentro do orçamento e podem estar também na sua parede! Os jardins verticais aparecem como uma alternativa interessante e cheia de estilo para quem não possui espaço em casa para um jardim tradicional, ou mesmo para quem tem tal possibilidade mas, ainda assim, deseja cobrir mais uma superfície com cores e texturas. A escolha do lugar, o tipo de vegetação, a estrutura de suporte, dentre outras coisas, são alguns aspectos que devem ser pensando antes de decidirmos ter um jardim vertical. O homify traz para você, em seis passos, como ter um desses, do começo ao fim de sua concepção. Aproveite este artigo e deixe as plantas subirem pelas paredes!

Tipos de Jardim Vertical – parede completa

O jardim vertical acima representa um dos tipos que mais tem feito sucesso. O motivo disto não é exatamente a simplicidade de sua instalação, mas sim o fato de poder revestir tanto paredes internas como grandes fachadas externas. Estas últimas ocorrem mais frequentemente em edifícios corporativos que pretendem expor seu lado ambientalista para os que ali passam. Normalmente este tipo de jardim vertical é feito utilizando-se pequenos blocos cerâmicos com reentrâncias para o encaixe de vasos feitos sob medida.

Tipos de Jardim Vertical – tela

A tela é outro tipo muito popular de jardim vertical. Usados normalmente em ambientes externos de residências, porém dentro dos limites do terreno (como varandas e quintais), a sua praticidade reside em poder cobrir uma estrutura ou simples espaços entre dois objetos fixos e servirem como apoio a plantas com capacidade trepadeira. É importante que uma faixa de terra, ou mesmo vaso com terra, esteja posicionado em um lugar estratégico, para que ali a planta possa fixar suas raízes e não resulte em problemas na hora da rega ou de incremento de nutrientes. Lembremos sempre que a massa da planta não dever ser muito alta devido a resistência por vezes baixa que a tela pode apresentar.

Tipos de Jardim Vertical – móvel

Um terceiro tipo merece ser também apresentado. Este é quase um trunfo no mundo dos jardins verticais. Muitas vezes não temos uma parede apta a receber o jardim ou todas elas estão de alguma maneira ocupada. A solução então é praticamente criar uma parede nova! Não exatamente uma parede na verdade, mas sim um suporte. Uma estrutura de madeira pode ser montada como um cavalete de pintura e, em seus nichos, onde cachepôs e pequenos vasos podem ser instalados, as plantas escolhidas deverão crescer em uma justaposição de vasos sobrepostos verticalmente. Seria como diversos vasos de chão empilhados, entretanto, com a verticalização, formam uma composição autônoma que pode dividir ambientes ou apenas servir como painel, onde uma pintura feita de natureza floresce.

Quanto custa ter um jardim vertical?

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O custo de um jardim vertical pode variar imensamente. Visto que estamos falando sobre um tipo de jardim que se divide em dezenas de tipologias, é de se esperar essa disparidade. Uma série de cachepôs de madeira simples, pode sair por pouco mais de algumas dezenas de reais. Podendo ser feitos em casa de maneira muito prática, seus suportes podem ser velhos caixotes de feira ou madeira tratada para evitar umidade. Ou seja, essa escolha influenciará na durabilidade do material. 

Já os jardins verticais de mais alta complexidade, como aqueles que requerem blocos cerâmicos, telas de encaixe ou algum outro tipo de estrutura de suporte e impermeabilização, tendem a custar mais devido a mão de obra especializada que trabalha nesse tipo de projeto. Seus custos costumam variar de R$800,00 o metro quadrado até R$1400,00 o metro quadrado. É claro que entre estes dois exemplos que citamos, entre os mais simples e os mais complexos, existem muitas outras alternativas e diferentes orçamentos, sendo que o ideal é procurarmos uma que se adeque melhor as nossas necessidades espaciais e orçamentárias.

Essa amplitude de orçamento é mais um dos atrativos dos jardins verticais, cabendo no bolso de todos, bastando, nos casos mais simples, apenas um pouco de inventividade e esforço para um bom resultado. 

Onde colocar meu jardim vertical

Este pode parecer o verdadeiro desafio, mas na verdade é a grande solução, a grande maneira de contornar o que poderia ser um problema! Estamos acostumados a nos render a inutilidade dos pequenos espaços, mas a vantagem de um jardim vertical são as infinitas possibilidades de implantação. Elas podem ir desde o cobrimento de uma parede inteira até uma quina de parede que sobrou da composição dos outros móveis. Na imagem acima Eduardo Luppi se aproveita exatamente dessa situação e cria um jardim vertical que é quase uma faixa na parede revestida pela madeira tratada. Essa maleabilidade confere ao jardim vertical um grande poder de adaptação e eficiência.

As técnicas da verticalização vegetal

Existe um pequeno leque de técnicas e elas se relacionam com os tipos de jardins verticais já explicados no primeiro tópico. Desde a construção de um pequeno móvel de madeira que sustentará vasos e cachepôs até paredes já pensadas como suporte.

Na imagem acima duas são apresentadas. À esquerda, a pequena composição é feita com vegetação individual de pequeno porte fixadas em pequenos vasos presos a um painel de madeira. A tela, ao centro da imagem, é uma técnica simples onde ela oferece suporte para plantas trepadeiras. Painéis feitos com peças cerâmicas aptas a receber vegetação também fazem partes de técnicas extremamente eficientes contra a umidade e a favor do crescimento saudável das plantas.

A vegetação mais adequada

A princípio toda vegetação pode ser usada nos jardins verticais. Mas as que representam maior carga para a estrutura são desaconselhadas, assim como aqueles que exigem cuidados muito delicados. Desta maneira, existem três tipos de plantas amadas pelos aficionados por jardins verticais.

As suculentas são plantas de aspecto rechonchudo, leves o suficiente para estarem em qualquer painel e com uma variedade tão grande a ponto de compor belos mosaicos; as samambaias, plantas rústicas e de diferentes matizes de verde, irão apresentar caimento natural conforme seu crescimento se dá e transformarão o jardim vertical numa verdadeira chuva de ramos e folícolas; já as orquídeas tem por característica se instalarem em árvores em grande altura, não sendo desafio para elas a adaptação a um jardim vertical, conservando sua beleza e eficiência como planta ideal para estes empreendimentos.

Manutenção

Mais uma vez as especificações dependerão do tipo de jardim vertical escolhido, podendo ir de uma simples rega diária até a verificação periódica de como as estruturas que o suportam estão respondendo ao crescimento dos vegetais, as cargas de água recebida e a umidade quase onipresente. 

O segredo para a manutenção de um jardim vertical é não julgá-lo apenas pela aparência da vegetação, mas sim levar em consideração suas condições de infraestrutura. Se estes dois aspectos forem sempre levados em conta, os jardins deverão ser sempre motivo para a alegria dos olhos e não preocupações para a cabeça.

Para mais lindos jardins verticais, leia este ótimo artigo!

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