Soalho flutuante: tudo sobre uma das escolhas mais populares do mercado!

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Quando se constrói uma casa, é-nos sempre colocada a inevitável questão dos acabamentos. Antes de pensarmos na decoração, temos que determinar como queremos as paredes e os tectos e que tipo de material é melhor para o pavimento de cada divisão. Actualmente, há já uma panóplia de soluções nesse sentido. Se antes andávamos sempre entre a madeira, a cerâmica e a pedra, agora já não é assim. Isto pode levar a algumas indecisões, mas a boa notícia é que se a obra já está na fase dos acabamentos, então é porque está prestes a ser concluída.

Hoje, vamos escrever-lhe sobre soalho flutuante. Estamos certos de que já ouviu falar sobre ele ou que até conhece alguém que tenha. Mas sabe em que consiste o piso flutuante? Tem noção das vantagens e desvantagens que lhe estão inerentes e de como é instalado? Hoje, trazemos-lhe estas e outras respostas.

Leia com atenção. Pode encontrar aqui a solução perfeita para a sua casa.

​1. Em que é o soalho flutuante?

Chama-se flutuante ao piso que, ao contrário dos tradicionais, não é pregado ou colado ao cimento. O piso flutuante, como o próprio nome indica, flutua/assenta sobre uma tela isolante, dispensando assim o uso de uma cola, de argamassa ou de qualquer outro método de fixação. Sobre a laje ou placa é colocada uma manga plástica – para controlar a humidade -, uma manta de polietileno com cerca de 2 cm – para impedir que as areias da laje entrem em fricção com o flutuante e gerem ruído – e, por fim, o flutuante propriamente dito.

Para além de esteticamente apelativo e resistente, o piso flutuante proporciona conforto aos espaços, podendo ser usado nos distintos ambientes da casa. Trata-se de um produto com enorme sucesso no mercado e que se coaduna com a agitação do quotidiano.  Vale realçar que o flutuante pode ser aplicado sobre pavimentos já existentes, o que leva a uma redução nos custos de mão de obra no caso de remodelações.

​2. Que tipos de soalho flutuante existem?

Pode-se dividir o soalho flutuante em dois grupos principais: o soalho flutuante sintético e o soalho flutuante de madeira. O primeiro é composto por várias camadas que são fundidas e pode adquirir o aspecto da madeira, da pedra ou da cerâmica, sendo menos custoso do que estes materiais.

O piso flutuante de madeira é composto por duas ou três camadas de madeira natural. É a camada de topo que diferencia um flutuante de outro. Esta camada – também conhecida por camada de desgaste por ser aquela que pisamos – pode ser afagada e envernizada desde que tenha uma espessura superior a 4 mm. Se não apresentar esta espessura, pode apenas ser lixada e envernizada de forma a remover riscos superficiais.

​3. Quais são as vantagens do soalho flutuante?

O êxito deste material no mercado deve-se às inúmeras vantagens que lhe estão inerentes. Entre elas, destacamos as seguintes:

Fácil instalação: como não precisa de cola ou de qualquer outro material para ser colocado, o soalho flutuante é fácil de instalar. Como é natural, a pessoa que se dedicar a esta tarefa deve ter alguma competência na área do bricolage.

Versatilidade: trata-se de um material disponível com vários acabamentos que imita diversos tipos de madeira (e de pedra e cerâmica) e assume cores distintas.

Custo baixo: é uma excelente opção para quem tem um orçamento limitado. Se compararmos o preço deste material à madeira maciça, à cerâmica e à pedra, depressa chegaremos à conclusão de que conseguirmos poupar dinheiro.

Resistência: tem um alto grau de resistência a impactos, a riscos e à abrasão. Adequa-se, neste sentido, a casas com um tráfego intenso. O piso flutuante laminado é, também, avesso a manchas e a deformações e dificilmente inflamável. 

Fácil de limpar: atrai pouca sujidade e é fácil de limpar. Dar-lhe-emos mais pormenores sobre a limpeza deste tipo de piso à frente neste artigo.

Pode ser instalado sobre um piso pré-existente: numa remodelação, pode-se instalar este piso sobre outro já existente desde que este esteja nivelado e seja regular.

É compatível com pavimento radiante: de acordo com a nossa pesquisa, o soalho flutuante é compatível com alguns pavimentos radiantes. Deve informar-se junto do fabricante sobre este aspecto.

Facilmente reparável: se uma ou mais pranchas apresentarem estragos, podem ser substituídas. Não é necessária uma obra profunda, cara e morosa.

​4. Quais são as desvantagens do soalho flutuante?

As vantagens são inúmeras, mas o soalho flutuante também tem algumas desvantagens. Ainda assim, as vantagens superam-nas largamente.

Vamos ver quais são os principais contras:

Baixa resistência à humidade: é um dos calcanhares de Aquiles do soalho flutuante. É pouco resistente à água e pode inchar ou deformar-se quando exposto à mesma. Não se deve saturá-lo com água para o limpar. Porém, há opções mais resistentes. Informe-se sobre este aspecto aquando da aquisição.

Perde a cor e pode deformar-se com a exposição ao sol: este soalho tende a perder a cor com a exposição intensa ao sol e pode até deformar-se. Para evitar esta situação, proteja as janelas com cortinas ou persianas e o chão com carpetes.

Não é ideal para animais de estimação: é um pouco escorregadio e se o animal de estimação não estiver educado e urinar sobre ele, acabará por se danificar.

​5. Como instalar?

Este piso é, como mencionámos, fácil de instalar, embora seja sempre uma mais-valia poder contar com mão-de-obra profissional para o efeito.

Em primeiro lugar, tire as dimensões ao espaço ou aos espaços onde vai instalar o soalho flutuante e compre as tábuas de que precisa. Deve comprar sempre a mais (cerca de 10%) para ter uma margem de erro e/ou para reservar as tábuas caso as precise de substituir mais tarde.

Se pretende colocar o soalho flutuante por cima de um piso pré-existente, então verifique se o pavimento está nivelado, livre de irregularidades e limpo. Importa mencionar que as tábuas devem, antes da aplicação, adaptar-se à humidade do espaço. Para que isso aconteça, deixe-as durante 48 horas dentro da embalagem no meio do espaço onde vão ser colocadas.

Depois, instale um forro de plástico no chão. O forro deve ser preso com um adesivo resistente à humidade. Cubra todo o chão e, se o piso for em betão, então suba o plástico entre 3 a 6 cm pela parede sem que este ultrapasse a linha do rodapé.

Agora que colocou o plástico, cubra-o com a espuma que vai amortecer o soalho. A espuma evita a fricção de que lhe falávamos no primeiro ponto e não deve sobrepor-se.

Pode começar a colocar as placas pelo canto superior esquerdo com um lado voltado para a parede. Coloque espaçadores entre a placa e a parede.

Com a segunda placa, repita o método, colocando-a ponta com ponta em relação à primeira. A primeira fila deve ser paralela à parede mais longa do espaço.

Passe para a segunda fila e encurte a primeira tábua de piso laminado para gerar articulações escalonadas. Certifique-se de que o espaço entre as placas fica bem fechado. Os espaçadores devem acompanhar todo o trabalho e ser removidos apenas no fim. As placas nunca devem ser marteladas directamente. Segure um bloco firme com a mão esquerda e martele levemente esse bloco até que as lacunas desapareçam.

Se as placas que não encaixarem nos últimos espaços, devem ser aparadas com uma serra de mesa.

​6. Como fazer a limpeza e a manutenção do soalho flutuante?

A água não deve ser usada para limpar o soalho flutuante porque se pode infiltrar pelas juntas e danificar o material. Remova a poeira e a sujidade com um aspirador ou uma vassoura e use um pano húmido e muito bem torcido para limpar as manchas mais difíceis. Se entornar algum líquido sobre o seu soalho, limpe de imediato.

Pode, ainda, recorrer a produtos de limpeza para tirar estas manchas ou marcas, mas compre apenas os que são recomendados pelo fabricante (se não o fizer, pode perder a garantia). Depois de usar o produto, seque o chão, eliminando qualquer vestígio do detergente. Evite produtos abrasivos e esfregões de aço.

Caso entorne, por exemplo, certa de uma vela, então deixe-a secar totalmente para depois raspá-la suavemente do chão. Aconselhamo-lo, igualmente, a proteger o chão com tapetes e carpetes e a incutir na sua família o hábito de tirar os sapatos mal cheguem a casa para não levar e espalhar o lixo trazido da rua.

Em relação à manutenção, recomendamos que use almofadas de protecção (de borracha ou feltro) sob as pernas das cadeiras, mesas e outros móveis. Se precisar de deslocar peças de mobiliário, não as arraste: levante-as. Caso não seja possível levantá-las devido ao peso, use suportes com rodas. Não use saltos altos sobre este soalho e tenha cuidado com a queda de objectos pesados ou bicudos. Este tipo de pavimento perde a cor natural com o efeito da luz. Durante o dia, regule a entrada da mesma com portadas, persianas ou cortinas.

​7. Preços e profissionais úteis

Não é possível dizer com exactidão quanto custa o soalho flutuante. Tudo depende do tipo de soalho, do acabamento e da loja onde o comprar. Porém, a média do chão flutuante preços anda entre os 16€ e os 26€.

Antes de levar a cabo o trabalho, pode entrar em contacto com uma empresa de colocadores de piso ou aconselhar-se junto de um arquitecto ou designer de interiores.

Mais informação aqui:

- Pavimento flutuante: o conforto para a sua casa

Mais ideias: parquet flutuante

No que diz respeito ao tipo de pavimento, o soalho flutuante é sem dúvida o mais procurado no mercado por ter semelhanças com a madeira e em relação ao piso flutuante preço é bastante apelativo.

Se o chão flutuante é resistente a água? Não, mas isso não impede se fazer a limpeza e manutenção como acima referimos.

As vantagens superam as desvantagens, portanto com a ajuda do seu arquiteto de interiores, substitua o seu chão antigo por este tipo de material que vai bem com qualquer decoração.

Quer saber que outros pisos imitam a madeira? Não perca: aqui.

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